Hoje conhecemos um vasto acervo de histórias contadas sobre a colonização e a chegada dos primeiros imigrantes de Pitanga.
Uma em particular, contado por alguns historiadores descreve que primeiramente a região de Pitanga, tornou-se célebre, por volta de 1923, pelos sucessos ocorridos dos índios kainguangues, que foram coroados habitantes da região.
Em relatos de Coelho Júnior, em 1923, no diário Campos, este articulou as seguintes palavras sobre o fato: “Triste é o espetáculo que nos apresenta essa riquíssima região, que é a Serra de Pitanga. Ao recordarmos que por aqui passamos, quando isto era uma povoação florescente, cheia de nacionais e estrangeiros a cultivar a terra, colher os imensos ervais, e ao erguer pitorescas vivendas, num animador impulso de progresso- fica-se deslocado, ao deparara-se com o abandono motivado, não resta dúvidas, - descanso pela inspetoria dos índios kainguangues”.
Possuíam os índios, cerca de cinco mil alqueires de terra, a margem direita do Rio Ivaí, e o Estado com a margem esquerda do rio.
Incide-se que estas terras não eram bem demarcadas, e por este fato, Dr. Maria José de Paula mandou um memorial para os índios, equivocamente dizendo que as terras habitadas pelos brancos eram dos índios, garantindo-lhes pela lei nº. 820 de 1908 do Estado do Paraná, que as terras dos brancos eram deles.
Assim os índios pensaram que possuíam 60 mil alqueires de terra, em vez de apenas 5 mil alqueires, e julgaram-se no direito de tomar posse das terras, e assim, começou a revolta.
Históricos relatam que, alguns da população apavorados com o massacre sangrento, reuniram-se na casa de Pedro Mendes, e de lá, podiam ver a fulminante fúria dos índios. Assim, diante aos massacres que aconteceram com variadas famílias, e pessoas de honra, que a população da época, resolveram tirar a vida dos índios, mais de nenhuma criança índia, como acontecera com os moradores assaltados.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
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